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quinta-feira, 26 de março de 2015

Carta ao meu futuro marido


Querido  futuro marido, antes que me conheça, estou escrevendo essa carta pra te informar algumas coisas.
Eu gosto de surpresas românticas, e nós sabemos que manter um relacionamento por muitos anos exige amor e cuidado, então, prometa que vai me surpreender sempre e eu serei a esposa dos seus sonhos.
Por favor, goste de animais, de cachorros principalmente. Eu virei com um pacote- eu, meus animais, minhas pelúcias e meus livros- se você gostar de animais irá facilitar bastante a sua vida.
Espero que você saiba cozinhar, eu adoraria fazer o jantar com você enquanto conversamos sobre como foi o dia. Mas sou péssima com organização e não gosto muito de fazer limpeza, só tenha um pouco de paciência.
Imagina só juntar nossos livros em uma nini-biblioteca em nossa própria casa? Eu adoraria. Assim como adoraria sair pra dançar pelo menos uma vez no mês, seria bom pra nós dois.
Não venha dormir de conchinha. A hora do meu sono é uma hora ‘’sagrada’’ ,e qualquer movimento ou toque pode me acordar, para o seu bem, cada um de um lado da cama.
Por fim, como disse Mercedes em Glee: ‘minha principal zona erógena é o meu coração’. Logo, ao invés de tentar de tentar me conquistar na cama, saiba que só irei pra ela depois que já tiver sido conquistada com atitudes. Uma rosa sem motivo, uma declaração em um momento qualquer farão isso.




texto inspirado na música de Meghan Trainor, Dear Future Husband

quarta-feira, 25 de março de 2015

Músicas





Vida Nova


  Nem sei se estou pronta para tantas mudanças, mas tudo está acontecendo tão rápido na minha vida que eu me sinto perdida. Sei que já terminei o ensino médio há um ano, que muitas outras pessoas nesta fase da vida já trabalham e fazem faculdade a um bom tempo, que já escolheram um rumo para tomar na vida. Mas eu não, eu ainda sinto que não estou pronta para ser adulta, sinto que ainda estou na escola, no primeiro ano do ensino médio e que ainda tenho muitos assuntos pendentes. É até ingrato, depois de todo o esforço, de tantas lágrimas e tantas baladas desmarcadas para conseguir chegar aonde cheguei e dizer que não estou pronta.
  Eu tenho medo. Medo de ter tomado a decisão errada, de descobrir tarde demais que não era isso que eu sonhava para mim. Tenho medo de fracassar e medo de entrar em uma nova realidade. A vida adulta já está derrubando a minha porta e eu ainda vejo filmes da Disney e leio a revista Capricho.
  Sempre fui assim, atrasada. Sempre me senti uma estranha no ninho, presa a um passado que não cabe mais na minha vida, sempre tive medo de crescer e sempre que me imagino no futuro eu sinto medo de ter que ter responsabilidade. Será por que é tão difícil amadurecer? Será que eu sou a única que sente isso?

Próximo nível


  Estava pensando e analisando tudo o que aconteceu na minha vida nos últimos meses, e percebi que mesmo com medo eu estou crescendo. Não me leve a mal, querido leitor, mas dentro de mim está travado um duelo, entre a menina que não quer se tornar uma adulta, e a mulher que está surgindo de repente. Por um lado, a pouca maturidade adquirida em pouco mais de três meses está me fazendo bem, mas também me mostram que eu preciso ter responsabilidades. Todos me cobram um comportamento esperado para uma garota de 19 anos, eles dizem que é o normal. Mas não vejo normalidade nenhuma em fingir ser quem não sou. Não estou pronta para o próximo nível. Eu ainda me sinto presa ao passado e não consigo esquecer. Não estava pronta para deixar o ensino médio, não estava pronta para escolher qual curso eu queria fazer na faculdade, não estava pronta para dizer adeus ao meu primeiro amor... Enfim, não estava pronta para uma série de decisões que fui tomando na minha vida, mas que mesmo assim, o destino travesso me forçou a tomar. Queria poder viver da forma que eu acho mais apropriada, sem precisar medir meu tempo em números que nada significam para mim.

Por quê?




Não sei quem, nem por que alguém inventou que amor rima com dor, só sei que odeio essa pessoa. Como um sentimento tão nobre pode fazer alguém sofrer?
Isso é errado. Se duas pessoas se amam, elas deveriam ser felizes juntas, estou errada? Assim, como poderia alguém amar sem ser amado? Ou pior, ter seus próprios sentimentos sendo usados contra si?
Por que as pessoas tendem a serem tão leis umas com as outras? Por que há gente que sente prazer em fazer o outro sofrer? Por que certas vezes tratamos as pessoas como se fossem nada? Será que todos enlouqueceram?
Por que amar, um verbo tão simples se tornou tão difícil de ser corretamente conjugado?

O Homem dos meus sonhos


Estava lendo o livro da Bruna Vieira, Depois dos 15, e em uma das crônicas ela descreve como seria o homem dos sonhos dela, resolvi descrever o meu.
O homem dos meus sonhos é atencioso, amigo, divertido e sincero.  Ele não faz o tipo que faz loucuras de amor, mas demonstra em pequenos gestos do dia-a-dia, um” bom dia, sonhei com você” é uma forma constante de dizer que está ao meu ado, mesmo estado distantes. Ele é presente e não me julga por assistir o Esquadrão da Moda, nem me acha uma tola quando eu digo que ainda acredito em contos de fadas. Ele me faz rir quando estou com raiva e me beija para parar meu choro, me conta histórias malucas e fica em silêncio quando  única coisa que eu quero é um abraço.
 A algum tempo atrás, eu o descreveria alto, forte, tatuado, ou qualquer outra qualidade física, mas hoje, priorizo um cara que goste de livros e rock nacional, alguém com quem eu possa compartilhar gostos e experiências, alguém que prepare um jatar romântico ao meu lado, alguém que goste de animais e que não olhe todos a sua volta m o olhar de superioridade.
 Sei que um único não seria capaz de possuir todas essas qualidades, e por isso resolvi ficar sozinha por uns tempos, tentar me desvincular das dores do passado e me concentrar em mim, para que no dia – se um dia-  em que esse homem aparecer, eu estar pronta para começar a viver o meu próprio conto de fadas.