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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Ao meu futuro amor

Podem falar que o amor é um assunto clichê, principalmente nesse blog, mas isso deve-se a grande importância do amor na minha vida. Sou fruto do amor, um amor que perdura a mais de 25 anos, fui criada no amor de todas as maneiras, não posso dizer que me faltou amor em nenhum segundo da minha vida. Minha adolescência foi um palco de descobertas sobre o amor. Sim, retribuidos ou não, demonstrados ou não, o amor sempre esteve presente. Meu primeiro beijo, meu primeiro namorado, minha primeira dor. Agi como se não me importasse, mas a história me marcou. Seis meses depois, o segundo namorado e até hoje o último, meu primeiro amor. O namoro perfeito que acabou do nada. E do nada, uma nova história com os mesmos protagonistas se iniciou. Minha primeira declaração de amor. Mas não retribuída à mesma medida, resolvi dizer adeus. A ideia do amor sempre me hipnotizou, sempre me encantou o sonho de encontrar o grande amor da minha vida e ser feliz para sempre. Deve-se a isso, talvez, minha intensidade, e consequentemente minhas cicatrizes de amor. Fui gerada do amor, e do amor eu vivo, necessito dele para seguir, mas agora, diferente de antes, percebi que só eu mesma posso me presentear com o final feliz, e o príncipe, aposente seu cavalo, ele deve estar cansado de dar voltas e voltas para não chegar a lugar algum, e adote um novo meio de transporte e um gps, não vou esperar a vida toda, descobri um amor que nunca deve acabar, para o meu próprio bem, eu aprendi a amar a mim mesma. E ao meu futuro amor, a quem eu ainda provavelmente não conheço ainda, aceite esse meu amor primeiro e minha intensidade, ou é melhor nem chegar.

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